Cotidiano
Tragédia em clube aquático: roupa de banho pode ter dificultado resgate de menina que morreu afogada em piscina

Segundo relato emocionado da mãe, a pequena Ágatha Maria Vieira de Freitas, de apenas 3 anos, estava com traje de banho da mesma cor dos azulejos da piscina, o que teria dificultado sua localização após o afogamento. O caso ocorreu no último domingo (6), em um clube aquático de Paraíso do Tocantins.
A família, que havia planejado o passeio com um mês de antecedência, estava acompanhada de quatro crianças e uma tia. De acordo com a mãe, Aline Cristina Vieira Gomes, a filha se afastou dos irmãos durante uma brincadeira e, ao perceberem o sumiço, iniciaram buscas imediatas.
“Olhamos várias vezes em todas as piscinas, a gente olhou em tudo. Entrei em todos os locais do parque, saí procurando em tudo. Eu, o pai, a tia e o irmão, procuramos em tudo e não achamos. A gente passou várias vezes perto [da piscina], mas roupa que ela tava impossibilitou a gente de ver. Estamos desolados, sem saber por onde recomeçar, sem saber o que fazer”, desabafou Aline
Após cerca de 20 minutos, a criança foi localizada e levada ao hospital com o apoio do Corpo de Bombeiros, que prestou os primeiros socorros no trajeto. Apesar dos esforços, Ágatha não resistiu.
Em nota, o Solar Acqua Park afirmou que a equipe de primeiros socorros agiu rapidamente e lamentou profundamente o ocorrido. A direção do clube suspendeu temporariamente as atividades e informou que colaborará com as investigações. A Polícia Civil acompanha o caso por meio da 63ª Delegacia de Paraíso, que investiga as circunstâncias da morte.
O sepultamento da menina aconteceu na segunda-feira (7), e foi marcado por forte comoção, com balões brancos e homenagens de familiares e amigos. O caso levanta alerta sobre a importância de roupas de banho em cores mais contrastantes, que facilitam a visualização dentro da água e podem ajudar em situações emergenciais.
Fonte: G1 Tocantins